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MEC banca formação de missionários para evangelizar indígenas

Do Intercept Brasil:

Indígenas

Viroses mortais, trabalho escravo e abuso sexual são parte do legado deixado por missionários evangélicos entre os indígenas brasileiros. Um passado criminoso, do qual eles agora tentam se descolar enviando missionários camuflados como professores, fisioterapeutas e enfermeiros a terras indígenas.

Sintonizado com os novos tempos, um dos maiores grupos do país no ensino a distância colocou em funcionamento, no Paraná, uma estrutura para produzir esse novo tipo de missionário capaz de entrar “à paisana” em terras indígenas. Trata-se da UniMissional, que abriu em 2020 a sua primeira turma de alunos-evangelizadores em Maringá, no noroeste paranaense.

Sob o slogan “Missão e profissão: juntas, ao mesmo tempo”, ela funciona dentro de uma das maiores universidades privadas do país, a UniCesumar. Assim, a UniMissional se vale do carimbo de qualidade do MEC, do Enem e do dinheiro público do Fies e do Prouni, que financia cursos superiores privados, para seduzir jovens estudantes para a tarefa de converter povos nativos ao cristianismo evangélico.

Terceira cidade mais populosa do Paraná, Maringá tem cerca de 430 mil habitantes e é considerada uma das melhores do Brasil para se viver. Por sediar inúmeras empresas de tecnologia e 14 instituições de ensino superior, já há quem a chame de Vale do Silício paranaense.

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