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Pastor envolvido no escândalo do MEC visitou Planalto 35 vezes

O presidente Jair Bolsonaro com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura MEC
O presidente Jair Bolsonaro com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura – Foto: Carolina Antunes/Presidência

Desde o começo do governo do presidente Jair Bolsonaro, o pastor Arilton Moura Correia foi ao Palácio do Planalto 35 vezes. Já o pastor Gilmar Silva dos Santos esteve na sede oficial de trabalho da presidência em 10 oportunidades no mesmo período. Ambos são investigados por atuarem como lobistas no Ministério da Educação.

Os dados foram solicitados pelo jornal O Globo ao Gabinete de Segurança Institucional, que entregaram as informações nesta quinta-feira (14).

Gilmar foi ao Planalto do Palácio pela primeira vez em 21 de fevereiro de 2019. Na ocasião, ele visitou a Casa Civil, que era comandada por Onyx Lorenzoni. Já Arilton esteve no local no primeiro mês do governo Bolsonaro. Na época, seu destino foi o GSI.

A última vez que os dois pastores estiveram no Planalto foi em 16 de fevereiro deste ano. Eles visitaram a Casa Civil, atualmente comandada pelo ministro Ciro Nogueira.

Freixo e Orlando Silva pedem à PGR fim do sigilo de 100 anos do escândalo no MEC

Os deputados federais Marcelo Freixo (PSB) e Orlando Silva (PCdoB) entraram nesta quinta-feira (14) com uma queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o sigilo de 100 anos determinado pelo Gabinete de Segurança Institucional sobre as idas dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos ao Palácio do Planalto. A informação é da jornalista Monica Bergamo.

O GSI não quis fornecer os registros de visitas dos dois líderes religiosos, responsáveis pelo escândalo do MEC, pedidos pelo jornal O Globo através da Leis de Acesso à Informação. A pasta afirmou que tinha obrigação de manter a segurança do Governo Federal.

Na solicitação feita ao procurador-geral da República, Augusto Aras, os parlamentares apontam que o sigilo não tem justificativa e é ilegal. Eles ainda explicam que as informações solicitadas não são referentes à vida privada do presidente da República, mas sim a “indícios de corrupção no Ministério da Educação”.

Freixo e Silva querem que a informação seja divulgada depois que ocorrer investigação dos supostos crimes no MEC.

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