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Hospitais Einstein, Sírio e São Luiz afastam médico suspeito de deformar narizes

Veja o médico
Alan Landecker, renomado especialista em rinoplastia — Foto: Redes Sociais/Reprodução

Hospital Albert Einstein informou nesta quinta (4) que abriu uma investigação administrativa para esclarecer as denúncias feitas por diversos pacientes contra o cirurgião plástico suspeito de deformar narizes, informa o G1. O médico foi afastado.

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Médico afastado

Sírio Libanês e São Luiz também instalaram sindicâncias e afastaram o médico.

Dezenas de pessoas atendidas pelo especialista em rinoplastia Alan Landecker foram acometidos por infecções bacterianas após os procedimentos cirúrgicos, que resultaram em deformações, perda olfato e perfuração devido ao apodrecimento da pele.

O médico repudia as acusações e atribui o problema ao descumprimento das orientações para o pós-operatório.

Polícia Civil e Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) já iniciaram investigações para apurar as denúncias. Os hospitais onde ele atuava também decidiram abrir sindicâncias, uma vez que os procedimentos ocorreram em suas instalações.

Médico Alan Landecker, em nota assinada pelos advogados Daniel Bialski e Fernando Lottenberg, repudiou as acusações, atribuiu os problemas ao descumprimento das orientações pelos pacientes e informou que está acionando a Justiça contra os ataques que têm sido feitos contra ele.

Veja, abaixo, a íntegra do comunicado:

Não são verdadeiras as acusações feitas por alguns ex-pacientes do Dr. Alan Landecker, que não seguiram o tratamento proposto ou abandonaram os cuidados e orientações que vinham sendo prestados no tratamento da infecção. Não pode, portanto, ser atribuída responsabilidade ao Dr. Alan por decisões unilaterais tomadas por esses ex-pacientes, que agora buscam reparação financeira.

Há imagens que comprovam o bom resultado dos procedimentos. As complicações relatadas foram posteriores e podem ter sido consequência de não se seguir as orientações médicas. Todas elas seriam reversíveis, caso os ex-pacientes se dispusessem a cumprir os protocolos.

Além disso, a grande maioria das infecções manifestou-se muito tempo após as rinoplastias — mais de 30 (trinta) dias— demonstrando que podem não estar relacionadas aos procedimentos cirúrgicos.

Todos os pacientes são orientados sobre riscos e cuidados, assinando um termo de ciência e sendo acompanhados por até três anos. As tentativas de difamar um profissional com 20 anos de carreira e mais de 4 mil cirurgias bem-sucedidas receberão a resposta adequada.

Quanto aos hospitais que decidiram suspender sua atuação profissional, entendemos que essa atitude é unilateral e precipitada, baseando-se apenas em matérias jornalísticas. A lisura das ações do Dr. Alan Landecker está sendo comprovada nos órgãos responsáveis pela apuração dos fatos.