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Médico é suspeito de agredir criança em atendimento

Médico é suspeito de agredir criança durante atendimento em Praia Grande, SP — Foto: Reprodução/Praia Grande Mil Grau

De Luana Chaves no G1 Santos.

Um médico é suspeito de agredir uma criança de 8 anos durante um atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Samambaia, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A Polícia Militar foi acionada, e a prefeitura pediu o afastamento do profissional de suas funções para apuração dos fatos. A direção da UPA, porém, nega a agressão.

Segundo a dona de casa Beatriz da Costa Santos, de 27 anos, mãe do menino, o filho quase foi atropelado por um carro enquanto andava de bicicleta na rua onde mora, na noite do último sábado (23). Na tentativa de se desviar do veículo, ele acabou caindo e sofrendo um corte profundo na coxa.

Beatriz e a irmã, a dona de casa Alexandra Anjo Alves Vicente, de 28 anos, levaram o menino para a UPA, contudo, devido ao nervosismo e preocupação, a mãe não conseguiu entrar na unidade, e pediu para que a tia o acompanhasse.

De acordo com Beatriz, o filho ainda teve que esperar quase uma hora para ser atendido, com a ferida aberta. Ao ser chamado pelo médico, que, segundo Alexandra, já estava nervoso e gritando antes mesmo de começar o atendimento, o garoto, que estava tenso e com dor, entrou na sala chorando.

Nesse momento, ainda de acordo com relato de Alexandra, o médico teria dado um tapa no rosto da criança, próximo ao olho, dizendo para que ela parasse de chorar, e que, caso não parasse, seria amarrada a uma maca para que o procedimento pudesse ser realizado. O menino, então, muito nervoso, pediu para que deixassem ele se acalmar.

“Meu filho pediu ‘por favor, deixa eu me acalmar primeiro, por favor’, enquanto chorava de dor”, conta Beatriz. A dona de casa conta que, ao ver a situação, uma enfermeira da unidade interveio na situação.

“Ela entrou na frente do médico e falou para ele parar, porque era uma criança. Eu agradeço muito a essa enfermeira”, relembra.

Mesmo com a ação da funcionária, o médico continuou agitado e gritando. Beatriz conta que ele saiu do consultório e gritou, perguntando onde estava a mãe da criança, a chamando de irresponsável. Assustada e sem saber o que tinha ocorrido, a mãe foi informada pela irmã e decidiu acionar a Polícia Militar.

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