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Médicos Sem Fronteiras fazem apelo pelo fim da destruição em hospitais de Gaza: “Sem precedentes”

Imagem do estacionamento do hospital Al Ahli destruído após bombardeio. (Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER)

O médico belga Marc Biot, com 34 anos de atuação na Médicos Sem Fronteiras, expressou preocupação com os atuais ataques contra hospitais e profissionais de saúde em Gaza pelas forças israelenses: “O que está acontecendo é sem precedentes. Eu e todos os meus colegas na organização nunca vimos uma destruição tão maciça de instalações médicas, bombardeio indiscriminado de civis e bloqueio de ajuda humanitária”.

Recentes incidentes, como a morte de dois médicos da organização em um ataque ao hospital Al-Awda, foram objeto de uma investigação que concluiu que os veículos da equipe foram deliberadamente atingidos por soldados israelenses. A situação é agravada pela inoperância de 27 dos 36 hospitais de Gaza, seja devido a danos causados por ataques ou à falta de recursos.

A Organização Mundial de Saúde confirmou a gravidade da situação, destacando que não há mais hospitais funcionais no norte do território palestino. O Unicef protestou contra as mortes em hospitais, enfatizando que crianças em recuperação foram vítimas, ilustrando um cenário alarmante.

Biot critica as ações das forças de Israel, considerando os ataques contra hospitais como deliberados, resultando em uma flagrante violação dos princípios humanitários. Ele enfatiza que, segundo a lei humanitária internacional, hospitais devem ser locais protegidos para pacientes, profissionais de saúde e civis.

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