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Medidas do governo mataram um indígena a cada 3 dias em setembro, apontam lideranças

"Já são quase como nós”, diz Bolsonaro ao defender destruição de terras indígenas
Jair Bolsonaro e indígenas. Foto: Reprodução

Em setembro, mês que antecedeu o primeiro turno das eleições, medidas do governo mataram um indígena a cada três dias. Foram nove mortes violentas no período: oito assassinatos e um suicídio. Segundo lideranças dos povos Guarani-Kaiowá, Guajajara, Pataxó e Turiwara, as mortes foram causadas por políticas da gestão de Jair Bolsonaro, como a flexibilização de leis de proteção e o acesso as armas. A informação é da Folha de S.Paulo.

As nove mortes que ocorreram em setembro superam a média do ano de 2021, de 6,4 mortes por mês. Os dados são do Caci (Cartografia de Ataques Contra Indígenas).

Para líderes indígenas, violência política, conflitos no campo e destruição da floresta foram agravados no período. Eles acreditam que a derrota do presidente nas urnas pode fazer com que fazendeiros, grileiros e garimpeiros reajam contra os povos.

Para um dos líderes da região, os agressores se aproveitaram do período eleitoral para praticar ações mais agressivas do que o costume. Ele alega que as entidades de fiscalização e as forças de segurança voltaram as atenções à política.

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