Membro do MBL diz que “se foi um soco, foi no celular” de Vanessa Grazziotin
O homem detido pela Polícia Federal (PF), na noite desta quarta-feira (31), no Aeroporto Internacional de Curitiba (Afonso Pena), por suposta tentativa de agressão à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), é o advogado Paulo Demchuk, integrante do MBL, Movimento Brasil Livre.
Em entrevista ao Paraná Portal ele negou ter agredido a senadora: “Eu não toquei em um fio de cabelo dela. Nós estávamos discutindo o descumprimento da constituição que prevê a perda dos direitos políticos no impeachment. Estava criticando os acordos feitos na surdina. Eu, particularmente, disse que os senadores não merecem receber nenhum centavo porque eles prestam um desserviço ao Brasil e que eles tinham que começar a usufruir dos serviços públicos, como o SUS, que deveriam ser proibidos de usar serviços privados, porque eles destroem o Brasil com essas manipulações políticas. Falei isso em alto e bom tom na saída do vôo e ela começou a ficar indignada com o que eu estava falando e começou a me filmar. Eu, particularmente, disse que os senadores não merecem receber nenhum centavo porque eles prestam um desserviço ao Brasil e que eles tinham que começar a usufruir dos serviços públicos, como o SUS, que deveriam ser proibidos de usar serviços privados, porque eles destroem o Brasil com essas manipulações políticas. Falei isso em alto e bom tom na saída do vôo e ela começou a ficar indignada com o que eu estava falando e começou a me filmar”, explicou.
Questionado sobre a imagem gravada, em que ele parece ter dado um soco no celular, Paulo Demchuk justificou: “Se foi um soco, foi no celular, para tirar o celular. Eu não toquei num fio de cabelo dela. Eu tentei tirar o celular dela, eu admito o erro de tentar tirar o celular dela. Ela ficou irritada, começou a gritar, a fazer um escândalo. Tanto que preferiu nem registrar o caso”, argumentou.