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Menina morta após agressão em escola tinha irmã gêmea e é lembrada como vaidosa e arrumada

Alice Valentina de 11 anos, que foi morta espancada na escola. Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Alícia Valentina, de 11 anos, era conhecida no bairro onde morava, em Belém do São Francisco, sertão de Pernambuco, pela simpatia e educação. A menina morreu após ser agredida em sua escola, episódio que gerou luto na instituição, onde as aulas ficaram suspensas por três dias.

Descrita como doce e atenciosa, Alícia sempre cumprimentava vizinhos com abraços, pedia bênção e desejava bom dia no caminho para a escola. Costumava brincar na casa de amigos, gravar vídeos, assistir televisão e ajudar em pequenas tarefas quando encontrava alguém pelo trajeto. Para a mãe, Ana Vilka, era uma filha tranquila, que não trazia preocupações e não relatava conflitos na escola.

A menina tinha uma irmã gêmea, com quem mantinha forte parceria, a ponto de professores e vizinhos confundirem as duas. Participava das aulas de catequese, se preparava para a primeira comunhão e alimentava o sonho de ser modelo. Vaidosa, gostava de estar arrumada, caminhando pelas ruas com o cabelo sempre penteado.

As recordações de sua presença permanecem entre familiares e vizinhos, que ainda se emocionam ao lembrar das risadas das gêmeas, chamadas carinhosamente de “paquitas da Xuxa”. Agora, a irmã passou a se referir a Alícia como sua “estrelinha”, enquanto a comunidade tenta lidar com a perda precoce e trágica de uma criança lembrada pela alegria que espalhava.

@g1 Uma #câmera de segurança registrou parte da confusão em que Alícia Valentina, de 11 anos, foi espancada por #colegas num banheiro da #escola onde estudava em Belém do São Francisco, no Sertão de Pernambuco. A #menina teve morte cerebral decretada quatro dias depois, no Hospital da Restauração, no Centro do #Recife. As imagens, obtidas com exclusividade pelo #g1, mostram um grupo de alunos em frente ao banheiro. Em seguida, a vítima sai do local, com a mão no ouvido esquerdo, e pede ajuda a uma funcionária. Os rostos dos estudantes foram borrados para preservar a identidade dos envolvidos, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Leia a matéria em g1.com.br. #tiktoknotícias ♬ som original – g1