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Menino de 13 anos morre “comido” por bactéria e mãe denuncia: “Não me ouviram”

Miguel Fernandes com a mãe Genilva e o pai Fábio Luiz – Foto: Reprodução

Miguel Fernandes Brandão, de 13 anos, morreu após complicações causadas por uma infecção bacteriana, levando sua mãe, Genilva Fernandes, a questionar a demora no diagnóstico. O adolescente foi levado ao hospital com febre e dificuldade para engolir, mas os médicos inicialmente trataram como um quadro viral. “O nariz dele estava inchado como nunca antes”, disse Genilva, que insistiu para que exames fossem feitos, sem sucesso.

Com a piora do quadro, Miguel foi internado, mas seguiu sem um diagnóstico preciso. Ele apresentou vômitos, diarreia e manchas no corpo, mas os médicos mantiveram a hipótese de virose.

Apenas dias depois, com o menino na UTI (unidade de tratamento intensivo), foi confirmada a presença da bactéria ‘Streptococcus pyogenes’. A infecção afetou órgãos vitais, provocando necrose na pele e falência múltipla dos órgãos. “A sensação que tenho é que meu filho entrou no hospital para ter uma morte assistida”, desabafou a mãe.

O Hospital Brasília afirmou que lamenta a perda do adolescente e que abriu uma investigação interna, afastando os profissionais envolvidos. A família registrou um boletim de ocorrência e cobra punição. “Por que demoraram tanto? Por que não me ouviram?”, questiona Genilva.

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