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Mensagem aponta ligação entre Dezinho e lavagem de dinheiro do PCC

Odair Lopes Mazzi Junior, o Dezinho. (Foto: Reprodução)

Uma investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) revelou evidências de que Odair Lopes Mazzi Junior, conhecido como Dezinho, teria envolvido seus familiares em um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Documentos obtidos pelo Metrópoles mostram conversas entre familiares discutindo a compra de imóveis em São Paulo, a transferência de veículos e prestando satisfações a Dezinho, alegado como o principal responsável pelo dinheiro. As autoridades afirmam que essas transações tinham o propósito de legalizar os recursos do PCC.

As mensagens fazem parte do desdobramento da Operação Sharks do MP-SP, focada no setor financeiro da facção. Uma das mensagens é atribuída a Carolina Mazzi de Aquino Lopes, esposa de Dezinho, em relação à abertura de um salão de beleza em Moema, bairro nobre de São Paulo, em maio de 2020. Ela deixa claro que o investimento no negócio provém do marido.

“Mor, daí assim, você que tem que decidir qual é o tipo de salão que você quer abrir. Esse que tô aqui, por exemplo, deve ter gastado uns 500 mil, entendeu? Eu tentei chegar num intermediário, não ficar um negócio tão badarosca e não ficar um negócio tão caro. Então é… Agora, o dinheiro é teu. Você que tem que saber o que vai fazer, né?”, diz a transcrição.

Carolina é acusada de manter empresas fictícias para lavar dinheiro do líder do PCC. Ela e Dezinho são casados desde 2015. A denúncia também inclui Diego e Natasha Mazzi de Aquino, cunhados de Dezinho, como participantes do suposto esquema.

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