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Mergulhadores recebem até R$ 300 mil para trabalhar no tráfico de drogas

O mergulhador brasileiro Bruno Borges morreu em 2022 enquanto trabalhava para grupo criminoso. Foto: Reprodução

Mergulhadores profissionais têm sido contratados para trabalhar junto de facções criminosas no tráfico de drogas. O pagamento chega a até R$ 300 mil, mas tem um risco de morte elevado, e a atuação ocorre em navios de portos brasileiras.

Só no ano passado foram apreendidas três toneladas de cocaína colocadas escondidas em embarcações. Os mergulhadores colocam tijolos com a substância em caixas de mar, que captam a água para resfriar motores dos navios.

Esses mergulhadores têm sido contratados por grupos criminosos como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e atuam em portos como os de Santos (SP), Vila Velha (ES) e Pecém (CE). A estratégia é uma forma de buscar novos locais para escoar drogas e fugir da fiscalização de autoridades.

Apesar do pagamento, o trabalho gera grandes riscos e já custou a vida de um mergulhador em 2022. O capixaba Bruno Borges morreu na Austrália naquele ano ao lado de 54kg de cocaína. Na ocasião, ele viajou de forma clandestina junto de um segundo homem, Jhoni Fernandes, que está desaparecido.

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