Mesmo com público baixo, FIFA classifica Mundial de Clubes como sucesso

Às vésperas da Copa do Mundo de Clubes, as expectativas sobre o público geraram preocupação devido aos altos custos de ingressos e hospedagem, à falta de interesse de americanos e europeus, e ao receio com as políticas antimigratórias de Donald Trump.
Apesar das dificuldades iniciais, a competição contou com uma média de 34.758 torcedores por jogo, com uma taxa de ocupação de 56,7% dos estádios, algo que agradou à FIFA, embora abaixo das edições anteriores, como a Copa América de 2024, que teve uma média de 49 mil espectadores.
O impacto da alta dos preços e a falta de engajamento local nas arquibancadas foram evidentes, principalmente em estádios grandes, como o de Nova Jersey, que tem capacidade para 82.500 pessoas e recebeu apenas 34.736 torcedores no jogo entre Fluminense e Borussia Dortmund. Para contornar a baixa venda de ingressos, a FIFA implementou promoções e sorteios de entradas, como aconteceu para a estreia entre Inter Miami e Al Ahly.
No entanto, clubes como Real Madrid e PSG levaram milhares de fãs aos estádios, com o time espanhol somando 197.474 torcedores em suas partidas. O maior público foi no confronto entre PSG e Atlético de Madrid, com 80.619 pessoas, destacando-se entre as equipes mais populares da fase de grupos. Já o jogo entre Ulsan HD e Mamelodi Sundowns, com apenas 3.412 espectadores, registrou o pior público do torneio.