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Metade dos presidentes americanos sofria de algum tipo de transtorno mental, diz estudo

Ex-presidente Nixon. Foto: Wikimedia Commons

A Coluna de Marcelo Rubens Paiva no Estado de S.Paulo aborda esse assunto internacional. “Um estudo de Jonathan Davidson, do departamento de psiquiatria da Universidade de Duke (Carolina do Norte), ao analisar a biografia de 37 presidentes americanos, atestou que a metade sofria de algum tipo de transtorno mental, e 27% o adquiriram no cargo. Um quarto tinha depressão, como Abraham Lincoln, James Madison, Quincy Adams, Franklin Pierce e Calvin Coolidge, 8% tinham fobia social e desordem de ansiedade, como Thomas Jefferson, Ulysses S. Grant, Coolidge e Woodrow Wilson, 8% eram bipolares, como Lyndon Johnson e Theodore Roosevelt”.

O jornalista desenvolve a questão: “Aliás, a decisão de Roosevelt de acompanhar por dois anos, depois de terminar seu mandato (de 1901 a 1909), uma expedição organizada pelo Marechal Rondon pela Amazônia, desbravando matas, descobrindo tribos e rios desconhecidos, agora narrada no livro de Larry Rohter, Rondon – Uma Biografia, é tida como um exemplo da fase maníaca do popular 26.º presidente americano. Em 8% deles, encontram-se traços de dependência química. Franklin Pierce morreu de cirrose. Ulysses Grant caiu do cavalo numa parada em Nova Orleans, e Nixon não atendeu a um telefonema importantíssimo do primeiro-ministro inglês, porque estavam ‘breacos’. William Taft tinha problemas cognitivos por conta de uma apneia grave do sono. Kennedy era compulsivo sexual, além de viciado em analgésicos. Reagan já tinha Alzheimer durante o mandato, e Trump, esse é mole, já foi atestado como megalomaníaco narcisista”.

E completa, alfinetando Bolsonaro: “Para o líder democraticamente eleito de uma Nação, e com considerável apoio popular, é sensato liberar a venda de rifles, seja para a caça ou caçar invasores? O ideal não seria pacificar os ânimos e lutar por uma sociedade que não precisa de balas para administrar conflitos, mas de palavras, argumentos, ideias, e vivermos em harmonia?”.