MG: UPA é acusada de negligência após a morte de jovem de 26 anos

Uma tragédia envolvendo suspeita de negligência médica ocorreu em Belo Horizonte, com a morte prematura de Mariane Silva Torres, 26 anos, na UPA Centro-Sul. A família da vítima denuncia falhas graves no atendimento, enquanto amigos e parentes clamam por justiça. A paciente não estava sentindo as pernas e foi levada à UPA em uma cadeira de rodas, queixando-se de dores intensas.
Apesar do estado crítico, o sistema de triagem classificou seu caso como “sem prioridade”, recebendo apenas uma “pulseira verde”. Após horas de agonia, a jovem sofreu uma parada cardiorrespiratória, morrendo sem ter o atendimento adequado. O namorado dela, João Cláudio Coelho, descreve uma cena disse que ela ficou deitada no chão, clamando por ajuda enquanto agonizava.
De acordo com o g1, a intervenção de outro paciente foi necessária para alertar a equipe médica sobre a gravidade da situação. Mesmo após a medicação para alívio da dor, Mariane teve uma convulsão. Segundo o médico responsável pelo plantão, a classificação de Mariane como “selo verde” se deu pela suposta ausência de alterações nos dados vitais.
No entanto, após ser constatada a ausência de pulso, a jovem foi encaminhada à sala de emergência, onde tentativas de ressuscitação foram em vão. A posterior utilização de ultrassonografia revelou a presença de líquido na região torácica, suspeitando-se de embolia pulmonar.