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Milionário, mas sem Bolsonaro e os bolsonaristas, PSL tenta não voltar à irrelevância

Joice Hasselmann. Foto: Reprodução/Twitter

De Roberta Paduan na Veja.

O Partido Social Liberal (PSL) tem uma das histórias mais inusitadas da política brasileira recente. Passou 23 de seus 25 anos de existência praticamente anônimo. Antes de 2018, nunca havia eleito um governador, contava com apenas trinta prefeitos e um único deputado federal e não tinha nenhum senador. Os tempos de irrelevância mudaram quando um inexpressivo deputado federal ingressou na legenda quase de última hora para concorrer à Presidência da República – e vencer a disputa, mesmo contra todos os prognósticos. O surpreendente furacão Jair Bolsonaro levou a sigla a eleger três governadores e quatro senadores e a conquistar 52 cadeiras na Câmara – o que lhe valeu a segunda maior bancada, atrás apenas da do PT (com 54). O capitão permaneceu no barco somente um ano e oito meses e saiu de forma nada amistosa em direção a uma nova legenda, o Aliança pelo Brasil, que está em criação.

(…)

PS: A aposta do PSL em 2020 é Joice Hasselmann na Prefeitura de São Paulo.