Militar ajudante de Bolsonaro assinou retirada de Rolex de acervo privado da presidência

O tenente do Exércio Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), assinou a retirada de um relógio da marca Rolex do “acervo privado” para o gabinete dele. A informação é do jornal O Globo.
O relógio, avaliado em R$ 300 mil, foi doado pelo rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdul-aziz em uma viagem oficial e teria sido negociado pelo tenente-coronel Mauro Cid. A retirada foi feita em 6 de junho de 2022.
Crivelatti é um dos alvos da “Operação Lucas 12:2”, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (11), sobre um suposto esquema de venda de presentes dados ao Estado brasileiro durante missões oficiais.
De acordo com a PF, os alvos são suspeitos dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais” em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Os investigados são suspeitos de utilizar a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior”, informou a corporação.
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