Militar do GSI que coordena atos golpistas é alvo de ação do PT no STF

O PT foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Ronaldo Ribeiro Travassos, militar do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que coordena atos golpistas em frente a quartéis das Forças Armadas. Em mensagens e vídeos enviados a grupos bolsonaristas, ele diz que Lula não vai tomar posse em 1º de janeiro e defende o assassinato de seus eleitores. A informação é do portal UOL.
Parlamentares do partido pedem para que sua conduta seja incluída em inquérito sobre organizações criminosas. Na ação, deputados petistas citam crimes de ameaça contra o presidente eleito, incitação e apologia à prática de crime contra o resultado eleitoral e incentivo a práticas de atos inconstitucionais.
Segundo a ação enviada ao Supremo, o militar bolsonarista “tem utilizado o horário de trabalho, quando deveria está servindo ao Estado brasileiro” para atacar o presidente eleito. Para os petistas, ele pratica “crime contra as instituições democráticas”.
“São ações graves que precisam ser precocemente reprimidas pelos instrumentos legais e constitucionais à disposição da sociedade brasileira, de modo que a ordem prevaleça e o ódio capitule, como deve ocorrer numa sociedade democrática e pluralista”, diz a ação.
O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) também pediu para que Augusto Heleno, general que chefia o GSI, seja convocado na CCJC (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) para “prestar esclarecimentos sobre a transgressão disciplinar” do funcionário.
Militar do Planalto atua em atos antidemocráticos e diz que Lula não sobe a rampa. Em áudios, militar do Gabinete de Segurança Institucional convoca para manifestações por golpe a favor de Bolsonaro. ?? Leia em https://t.co/tfEX1dGBgE pic.twitter.com/dxK9JfWhjb
— Folha de S.Paulo (@folha) November 29, 2022