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Militares dos EUA são acusados de crimes sexuais no Japão

Militares do exército dos EUA – Foto: Reprodução

No sábado (6), o embaixador dos Estados Unidos no Japão, Rahm Emanuel, expressou pesar pelos dois casos de agressões sexuais supostamente cometidas por militares americanos em Okinawa. As acusações, que surgiram no final do mês passado, reacenderam a tensão devido à presença militar dos EUA na ilha japonesa. Emanuel lamentou profundamente os acontecimentos, mas não pediu desculpas, destacando a necessidade de permitir que o processo de justiça criminal siga seu curso.

Os dois casos de agressão sexual foram relatados inicialmente pela mídia local em junho. Em março, um membro da Força Aérea dos EUA foi acusado de sequestro e agressão sexual de uma adolescente, e em maio, um fuzileiro naval dos EUA foi preso por tentativa de estupro. A polícia de Okinawa optou por não anunciar os casos para proteger a privacidade das vítimas, e o Ministério das Relações Exteriores não notificou as autoridades provinciais de Okinawa.

Esses novos casos lembram os habitantes de Okinawa do estupro de uma menina de 12 anos por três militares dos EUA em 1995, que gerou grandes protestos contra a presença americana. Emanuel afirmou que os elevados padrões e protocolos militares dos EUA para a educação e treinamento das tropas “simplesmente não estavam funcionando”. Ele sugeriu que os EUA poderiam propor medidas para melhorar o treinamento e a transparência nas negociações de segurança entre os ministros das Relações Exteriores e da Defesa dos EUA e do Japão, previstas para o final do mês em Tóquio.

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