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Mineradora de garimpeiro alvo da PF que ostentava vida de luxo acumula R$ 17 milhões em multas

A empresa de mineração Gana Gold é a alvo de operação da Polícia Federal (PF) que investiga garimpo ilegal e suposto esquema de lavagem de dinheiro. Estima-se que o rendimento da empresa tenha sido de R$ 1,1 bilhão. Parte desse valor teria sido lavada por meio de criptomoedas.

A multa com o maior valor aplicada pelo Ibama, de R$ 10 milhões, se deve a uma atividade de mineração realizada na Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós, vizinha da Terra Indígena Munduruku, no Pará. O auto de infração foi registrado em novembro do ano passado. No mesmo mês, a empresa foi alvo de outras três multas, no valor total de R$ 5,49 milhões, também devido ao artigo 66 do decreto 6.514.

Levantamento feito com base nos dados do Ibama revela que a mineradora recebeu 10 autos de infração desde o ano passado. Até então, nenhum deles foi pago. A empresa foi procurada por meio dos contatos que apresentou junto à Receita Federal, mas não se manifestou. O espaço segue aberto.

Segundo a PF, o grupo empresarial teria movimentado mais de R$ 16 bilhões entre 2019 e 2021. A mineradora, pertencente ao empresário Marcio Macedo Sobrinho, que esbanjava uma vida de luxo. A Gana Gold também já foi multada em R$ 334,8 mil por executar pesquisa ou extração de minerais sem licença ambiental; em R$ 20 mil por deixar de apresentar relatórios dentro do prazo exigido pela legislação; e em R$ 1,5 milhão por descumprir embargo.”

A operação da PF buscou cumprir 65 mandados judiciais, sendo cinco de prisões preventivas e 60 de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Criminal da Justiça Federal de Porto Velho-RO, nos estados de Rondônia, Pará, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Acre.

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