Apoie o DCM

Ministério Público cumpre mandados de prisão contra o Escritório do Crime no Rio

O falecido miliciano Adriano da Nóbrega, acusado de chefiar o Escritório do Crime Foto: Reprodução/YouTube

Do G1:

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciaram uma operação nesta terça-feira (30) para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra o Escritório do Crime.

O grupo, formado por policiais, ex-policiais e milicianos, é investigado por uma série de homicídios — o atentado contra a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes é um deles.

Equipes saíram pouco depois das 5h da sede do MPRJ, no Centro do Rio. A força-tarefa tinha a participação da Delegacia de Homicídios da capital.

(…)

.x.x.x.x.x.

Escritório do crime era chefiado por Adriano da Nóbrega, o Capitão Adriano, miliciano morto pela PM da Bahia, Nóbrega foi amigo de Jair Bolsonaro, e seu filho Flávio nomeou a mãe e mulher do miliciano como assessoras. Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega foram demitidas depois que estourou o escândalo das rachadinhas.

Adriano da Nóbrega também foi homenageado pelo gabinete de Flávio Bolsonaro com a maior honraria da Assembleia Legislativa, a Medalha Tiradentes. Jair Bolsonaro diria mais tarde que a iniciativa de homenagear Adriano em 2005, na época policial, foi dele.

Na investigação sobre as rachadinhas, o Ministério Público encontrou depósitos no valor aproximado de R$ 400 mil do Capitão Adriano nas contas de Fabrício Queiroz.