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Ministros do STF evitam embate com Bolsonaro e não devem antecipar CPI do MEC

Jair Bolsonaro e Milton Ribeiro
Bolsonaro e ex-ministro Milton Ribeiro
Foto: Reprodução/Estado de Minas

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que está trabalhando durante o recesso do Judiciário indicou que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do MEC (Ministério da Educação) não será antecipada.

O Supremo quer evitar novos embates políticos, e por isso não deve assegurar a abertura da CPI caso a oposição decida recorrer à corte.

Os ministros têm atuado para evitar mais confrontos com o Palácio do Planalto e o Congresso, a menos de 90 dias das eleições. O presidente do STF, Luiz Fux, já afirmou que o atual momento do país não comporta tensões.

Apenas seis dos 11 membros do Supremo estão trabalhando no recesso, que começou na semana passada. Fux é um dos magistrados que tiraram férias e só deve retornar ao tribunal na segunda quinzena deste mês.

André Mendonça, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes continuaram despachando durante as férias, esvaziando o poder de decisão da presidência do Supremo. Eles também poderão atuar, caso sejam sorteados.