Da CNN Brasil
A decisão do ministro Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal (STF) de levar ao plenário virtual da Corte a determinação sobre se o depoimento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no inquérito que apura a suposta interferência na Polícia Federal deve ser presencial ou por escrito deixou o Supremo surpreso. A apuração é da âncora da CNN Daniela Lima.
Mas o que veio depois agravou ainda mais a situação: Marco Aurélio Mello tornou público nesta quinta-feira (24) seu voto nesse caso, indo na direção contrária ao que havia determinado o relator original desse processo, o ministro Celso de Mello. Ele defendeu que Bolsonaro possa depor por escrito – Mello havia ordenado um testemunho presencial.
Essa reviravolta só foi possível porque Celso de Mello entrou em licença médica e Marco Aurélio Mello, o segundo ministro mais antigo da Corte, assumiu a análise do caso.
Conforme a CNN já havia apurado, os ministros não querem discutir uma decisão do decano do Supremo sem que ele esteja presente. E, por isso, a atitude de Marco Aurélio Mello foi tão criticada. (…)
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