Molho, passata e extrato de tomate: qual a diferença e quando usar cada um?

Na cozinha brasileira, produtos como molho de tomate, passata e extrato são presença garantida em pratos tradicionais como macarronadas, estrogonofes, lasanhas e carnes de panela. Mas apesar de parecerem semelhantes, cada um tem características distintas que influenciam no sabor, textura e resultado final da receita.
A passata é considerada a opção mais próxima do tomate fresco. Produzida com tomates maduros cozidos rapidamente, peneirados e engarrafados sem pele ou sementes, ela tem textura líquida e sabor suave. É ideal para quem prefere temperar o molho ao seu gosto, sendo amplamente utilizada na base de receitas italianas.
Já o extrato de tomate é mais concentrado, encorpado e com acidez mais acentuada. Por passar por um cozimento prolongado, tem sabor forte e coloração intensa. Costuma ser usado em pequenas quantidades, diluído, para realçar molhos vermelhos mais pesados ou dar cor a preparos como carne moída ou feijão.
O molho de tomate pronto é a alternativa mais prática, pois já vem cozido e temperado, pronto para uso. No entanto, pode conter aditivos como açúcar, sal e conservantes. Para quem busca controle dos ingredientes, a escolha entre passata e extrato pode ser mais adequada.