Moradores de Paraisópolis dizem que tiroteio não foi no local em que Tarcísio estava, afirma jornalista

Após uma agenda de campanha do candidato bolsonarista ao governo de SP, Tarcísio de Freitas, ser interrompida devido a um tiroteio em Paraisópolis, comunidade na Zona Sul de São Paulo, jornalistas e a própria polícia já desmentiram que se tratava de um “atentado”, como foi espalhado pelo próprio Tarcísio.
O repórter Victor Ferreira, da TV Globo, informou ter conversado com moradores de Paraisópolis e funcionários de uma UBS (Unidade Básica de Saúde) do bairro que viram os tiros. De acordo com ele, todas as pessoas com quem falou disseram que o tiroteio não aconteceu no mesmo lugar em que Tarcísio estava.
“Conversei com moradores de Paraisópolis e gente que trabalha em UBS na região e viu os tiros. Os relatos são unânimes: o tiroteio não foi no mesmo local em que Tarcísio estava. Quem já ouviu um tiroteio sabe que tiros podem ser ouvidos de longe”, contou Ferreira em publicação no Twitter.
Conversei com moradores de Paraisópolis e gente que trabalha em UBS na região e viu os tiros. Os relatos são unânimes: o tiroteio não foi no mesmo local em que Tarcísio estava.
Quem já ouviu um tiroteio sabe que tiros podem ser ouvidos de longe.— Victor Ferreira (@VictorFerreira) October 17, 2022
Fontes ligadas à polícia também informaram que o confronto ocorreu no interior da favela.
O candidato participava da inauguração do primeiro polo universitário da comunidade e deixou o local às pressas em uma van blindada, escoltado por seguranças. Ele não se feriu. Uma pessoa foi baleada, mas ainda não há informações sobre a identidade dela.