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Moradores destróem pedágios e casas de índios em Humaitá (AM) e tensão cresce

 

Cerca de 300 pessoas destruíram no início da tarde de sexta-feira (27), em Apuí (AM), o local utilizado por índios tenharim como pedágio ilegal na rodovia Transamazônica, em área localizada no interior da reserva.

Segundo a PM, casas próximas ao pedágio também foram queimadas. Os índios deixaram o local e a situação foi controlada, segundo a PM. A onda de violência entre índios e não índios no sul do estado começou na quarta-feira em Humaitá, quando cerca de 3.000 moradores protestaram contra os tenharim, a quem atribuem o desaparecimento dos três homens.

A sede da Funai foi incendiada, assim como a da Funasa. Cerca de 150 índios continuam sob abrigo em um batalhão do exército.

Os moradores suspeitam que os três desaparecidos –Aldeney Salvador, funcionário da Eletrobras, Luciano Ferreira, representante comercial, e Stef de Souza, professor em Humaitá– possam ter sido sequestrados pelos indígenas, em represália pela morte recente de um cacique. A polícia diz que foi atropelamento.

 

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FOLHA