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Moraes determina que Banco Central vasculhe transações de empresários golpistas

Alexandre de Moraes
Foto: Reprodução

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou que o Banco Central vasculhe as transações financeiras dos empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado, em um grupo de WhatsApp, caso Lula (PT) vença as eleições.

As ações judiciais foram tomadas após o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, publicar as mensagens dos executivos.

A determinação ocorreu na mesma decisão em que o ministro autorizou a operação contra os empresários na semana passada. O magistrado revogou o sigilo do documento nesta segunda-feira (29) e detalhes da operação foram tornados públicos.

Moraes ordenou que o Banco Central identifique as “instituições financeiras” em que os empresários mantêm qualquer tipo de relacionamento, como contas de depósito à vista, de poupança, de investimento, de depósitos a prazo e outros bens, direitos e valores, diretamente ou por seus representantes legais ou procuradores, como também em relações em conjunto com terceiros. As instituições financeiras deverão enviar os dados em um prazo de 10 dias.

São investigados os empresários Luciano Hang (Havan); Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu); Ivan Wrobel (W3 Engenharia); José Isaac Peres (Multiplan); José Koury (Barra World); Luiz André Tissot (Sierra); Marco Aurélio Raymundo (Mormaii); e Meyer Joseph Nigri (Tecnisa).

A decisão aponta que o ministro determinou a quebra do sigilo bancário não apenas dos empresários, mas também das empresas que eles comandam, como a rede de restaurantes Coco Bambu e a loja de departamentos Havan, no período entre 1º de janeiro de 2020 a 19 de agosto de 2022.

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