Estadão diz que discurso de Moro é vazio e o compara a Mario Covas

Até o Estadão reconhece o quão vazio é o discurso de Sergio Moro, que deve se candidatar à Presidência. Em texto, Alberto Bombig, colunista do jornal, diz que o ex-juiz não apresenta “grandes ideias”. Mesmo assim, crê que ele “deve bater dois dígitos” nas pesquisas.

“Mesmo muitíssimo longe de ter feito um discurso de pré-candidato histórico, como o de Mario Covas no Senado, em 28 de junho de 1989, Sergio Moro deu seu recado e disse a que veio: tirar votos de Bolsonaro, infernizar os petistas e diminuir espaços ao centro”, escreve Bombig.

Ele lembra do discurso de Covas, que em 1989 disse que o país precisava de um “choque de capitalismo, de livre iniciativa” e afirma:

“Moro fez acenos nesse sentido, mas não conseguiu ser tão claro nem tão contundente (sobre nada)”.

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Até o Estadão reconhece fracasso de Moro

Antes do discurso de Moro nesta quarta (10), o Estadão dizia que o ex-juiz “desponta como potencial terceira via na polarização”. Ele ultrapassou Ciro Gomes na intenção de votos (8% contra 6%), segundo pesquisa Genial/Quaest.

Com o discurso fraco do futuro candidato, entretanto, até o jornal da “escolha muito difícil” se frustrou.

 

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