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Morre aos 88 anos Robson Gracie, refência do jiu-jítsu brasileiro

Robson Gracie tinha 88 anos e foi um dos maiores expoentes do jiu-jítsu no Brasil. (Foto: Reprodução)

O ex-lutador de jiu-jítsu Robson Gracie, considerado uma lenda da modalidade no Brasil, morreu nesta sexta-feira (28) no Rio de Janeiro, aos 88 anos. A notícia foi confirmada por Kyra Gracie, sua neta, pelas redes sociais. A causa da morte não foi divulgada.

Robson foi um dos grandes expoentes da família Gracie e um dos maiores defensores e divulgadores do jiu-jítsu. Em 1950, aos 15 anos, ele seguiu os passos do tio Hélio Gracie e do irmão Carlson e estreou no vale-tudo, com vitória sobre Artur Emídio. Mais tarde, venceria também Valdo Santana, irmão de Valdemar Santana, arquirrival de Hélio e Carlson.

Robson também teve envolvimento na política. Sua notoriedade no jiu-jítsu o levou a ser contratado como guarda-costas de Leonel Brizola, à época deputado federal do estado da Guanabara. O ex-lutador ficou preso durante dois meses após o golpe militar de 1964 e chegou a ser torturado. Ele conseguiu ser liberado através da intervenção de seu tio Hélio.

Robson Gracie assumiu a presidência da Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (SUDERJ), no primeiro mandato de Brizola como governador. Neste período, promoveu o retorno dos eventos de vale-tudo ao estado, incluindo a lendária revanche entre Rickson Gracie e Rei Zulu no Maracanãzinho. Na mesma década, assumiu a presidência da Federação de Jiu-Jítsu do Rio de Janeiro (FJJ-Rio).

Ele deixa os filhos Charles, Renzo, Keila, Ralph, Flávia e Robson Gracie Jr, além de Ryan Gracie, que faleceu em 2007.

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