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Morre Kaká Di Polly, pioneira da parada LGBT de SP, aos 63 anos

A drag queen Kaká Di Polly
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na noite desta segunda-feira (23), Kaká Di Polly, considerada um ícone entre as drag queens e a comunidade LGBTQIA+, morreu aos 63 anos em São Paulo. O falecimento foi confirmado pela sobrinha na manhã desta terça-feira (24). A causa da morte não foi confirmada.

Segundo Adriana Policarpo, a drag queen estava internada desde o dia 19 de janeiro em um hospital da capital por conta de uma dor lombar, quando sofreu parada cardíaca ao fazer um exame de rotina.

“Minha tia deixou um grande legado. Isso não morre aqui. Para o Brasil, sempre vai ser histórico o que ela fez. Ela fez acontecer a parada gay impedindo ônibus ao deitar no chão da Paulista. Éramos muito próximas e o que me alivia nesse dia é saber que tudo que ela fez nesses anos será eterno”, disse Adriana, muito emotiva.

A drag queen ganhou reconhecimento por lutar em busca dos direitos civis, em 1997, ao se deitar no asfalto da Avenida Paulista, em São Paulo, para impedir que policiais barrassem um pequeno grupo que fazia a então 1ª “Parada Gay” da cidade. O evento acabou se tornando uma das maiores manifestações pacíficas do mundo.

Uma das primeiras drags do país, Kaká fez de sua estética uma relevância para destacar o empoderamento. Admirada e respeitada, Kaká, que inspirou e encorajou muitas pessoas, fez uma de suas últimas aparições públicas no início de dezembro do ano passado, quando foi convidada VIP no concurso Miss Brasil Trans.

O sepultamento será no Cemitério Vila Mariana, um dos mais tradicionais da capital paulista. Até então, os horários do velório, enterro e cerimônias ainda não foram confirmados.

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