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Morre no RJ Jorgina Freitas, tida como a maior fraudadora do INSS

Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (19) a ex-advogada Jorgina Maria de Freitas, considerada a maior fraudadora do INSS, morreu ao 71 anos. Ela estava internada no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense do Rio, desde dezembro, quando sofreu um acidente de carro.

Segundo a prefeitura de Duque de Caxias, Jorgina foi internada em 13 de dezembro do ano passado após o acidente de carro. Ela apresentava um quadro de traumatismo craniano grave.

“A direção do hospital relata que durante o período de internação na unidade, a paciente se manteve em estado grave de saúde, traqueostomizada e com pouca resposta a estímulos sensitivos”, informou o município.

“Na terça-feira (19), Jorgina apresentou hipotensão e bradicardia, evoluindo para PCR (Parada Cardiorrespiratória), tendo sido realizado todos os procedimentos, protocolos e medicações, porém sem sucesso, sendo constatado o óbito às 13h30 do mesmo dia. O corpo foi encaminhado para o IML, por se tratar de vítima de acidente de trânsito”, acrescentou.

Jorgina é acusada de ter feito parte de uma quadrilha responsável pela maior fraude na Previdência Social da história do país, avaliada em mais de R$ 2 bilhões. Descoberta na década de 1990 a fraude ficou conhecida como a máfia da previdência. A ex-advogada ficou presa por 12 anos.

Em 1992, ela fugiu fugiu para o exterior, mas foi encontrada em 1997, na Costa Rica, extraditada e presa no ano seguinte. Na época, Jorgina havia sido condenada a 14 anos de prisão. Ela também teve o registro profissional cassado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em 2001. E após ter a pena considerada extinta, acabou solta em 2010.

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