Mourão diz que é culpado por falta de coordenação no combate ao desmatamento

Vice-presidente da República e coordenador do CNAL (Conselho Nacional da Amazônia Legal), o general Hamilton Mourão, admitiu ter culpa no fracasso do combate ao desmatamento no Brasil. Sua admissão é relatada pelo jornal Folha de S.Paulo.
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Mourão admite
Dados do Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mostraram novo recorde de desmate para o mês de outubro na última semana.
Essa informação é a pior dos últimos 15 anos, com uma devastação de 13.235 km2 entre agosto de 2020 e julho de 2021 —um aumento de 22% em relação ao período anterior
“Se você quer um culpado, sou eu. Não vou dizer que foi ministro A, ministro B ou ministro C. Eu não consegui fazer a coordenação e a integração da forma que ela funcionasse”, disse o vice-presidente a jornalistas.
Falou isso depois da última reunião do CNAL de 2021, no Itamaraty, nesta terça (23).
Ele chefia o Conselho da Amazônia, estrutura responsável por coordenar as ações de preservação no bioma, mas que passa por um processo de esvaziamento.
“Ela só foi funcionar na última fase da operação, quando a Samaúma [nome da terceira operação] aconteceu e aí a turma acordou para a necessidade de conversar efetivamente uns com os outros, despirem seus preconceitos. Porque cada um tem seu preconceito, em relação ao outro, à forma do outro de trabalhar, e a partir daí houve sinergia dos trabalhos”.
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