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Movimento negro pretende denunciar Bolsonaro à ONU por veto à propaganda do Banco do Brasil

Cena da propaganda censurada

De O Globo

SÃO PAULO – Associações que defendem direitos dos negros e a diversidade reagiram à determinação do Palácio do Planalto de retirar do ar a propaganda do Banco do Brasil. Na peça, jovens negros, tatuados, e outros meninos e meninas de diferentes perfis aparecem em cenas do cotidiano.

Um aumento do espaço e do número de oportunidades para atores negros no mercado publicitário costuma ser uma das bandeiras de grupos que buscam representatividade.

— A comunidade negra gastou um tempo imenso para despertar na sociedade o respeito à diversidade. Essa propaganda consolida uma conquista dos excluídos. A decisão é muito equivocada, um retrocesso — disse frei David, da Educafro.

Segundo ele, diante da iniciativa do governo federal, a Educafro pretende entrar com uma denúncia na Organização das Nações Unidas (ONU) contra a decisão do governo federal de tirar a propaganda do ar.

Os atores da peça publicitária não falam, apenas aparecem em diferentes situações do dia a dia.

— Esse governo sequer abriu as portas para conversar com a gente — disse o dirigente da Educafro.

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