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MP diz que promotora deixou caso de criança estuprada que foi impedida de abortar

A promotora de Justiça Mirela Dutra Alberton. Foto: Divulgação

A promotora de Justiça Mirela Dutra Alberton deixou os processos relacionados ao caso da menina de 11 anos que ficou grávida após estupro e teve o aborto negado. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), ela não atua mais no caso desde 30 de junho.

Mirela é alvo de duas investigações: uma da Corregedoria do MP do estado e outra pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ambos tramitam em sigilo.

A promotora foi contra a realização do aborto legal na criança. Ela ainda pediu que os restos fetais fossem recolhidos por policiais do Instituto Geral de Perícias no HU-UFSC (Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina) para que fosse feita uma necrópsia após o procedimento

Ela abriu investigação para apurar a “causa que levou à morte do feto”, mesmo que o aborto tenha sido feito de forma legal. Mirela determinou um requerimento “urgente” para confirmar se houve a aplicação de cloreto de potássio para a parada dos batimentos cardíacos ainda no útero e comprovar se foi realizada a assistolia fetal.

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