MP processa Wepink e Virginia Fonseca por práticas abusivas

O Ministério Público de Goiás (MPGO) ajuizou uma Ação Civil Pública com pedido de urgência contra a empresa Wepink – Savi Cosméticos Ltda. e seus sócios, entre eles a influenciadora Virginia Fonseca. A promotoria acusa a empresa de práticas abusivas nas vendas on-line de cosméticos, como vender produtos sem estoque, atrasar entregas e dificultar reembolsos. Em 2024, a marca acumulou mais de 90 mil reclamações no site Reclame Aqui. Com informações do jornal O Globo.
Segundo o promotor Élvio Vicente da Silva, da 70ª Promotoria de Justiça, os próprios sócios teriam admitido publicamente, durante uma transmissão ao vivo, que comercializaram produtos sem ter quantidade suficiente em estoque. Para o MPGO, a confissão reforça a acusação de publicidade enganosa e descumprimento de prazos prometidos de até 14 dias úteis.
A investigação identificou uma série de práticas consideradas abusivas, como não entrega de pedidos, atendimento deficiente, exclusão de críticas e envio de produtos com defeito. A promotoria afirma que o comportamento da empresa prejudicou milhares de consumidores e pede medidas judiciais imediatas para impedir a continuidade dessas irregularidades.