MPF criticou “decisões políticas” tomadas na Cinemateca
Antes do incêndio que atingiu a Cinemateca, o Ministério Público Federal (MPF) apontou que houve erros causados “por decisões políticas contrárias às recomendações técnicas” na instituição.
Em ação movida em 2020, o órgão criticou as tratativas “repentinamente abortadas” com a ACERP (Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto), que deixou de gerir o acervo no ano passado.
Agora, após o acidente, o governo Bolsonaro corre para buscar um novo gestor para a Cinemateca.
Nesta sexta (30), o governo publicou edital para escolher uma “entidade privada sem fins lucrativos”.
No último dia 20, o MPF alertou o Executivo Federal sobre os riscos de incêndio tanto na sede da Cinemateca, na Vila Mariana, quanto nos galpões da Vila Leopoldina.