MPF dá prazo para Twitter explicar ausência de ferramenta anti-fake news

O Ministério Público Federal oficiou o Twitter querendo esclarecimentos sobre a retirada do Brasil do canal de denúncias de fake news sobre a Covid-19.
A rede social terá dez dias úteis para responder o MPF.
A informação é da jornalista Mônica Bergamo.
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O documento foi enviado a empresa nesta quinta-feira (06), pelo procurador da República Yuri Corrêa da Luz. Ele exige que o Twitter informe o motivo de porquê “usuários de outros países têm opção para denunciar conteúdos”, ao contrário do Brasil.
O procurador quer saber, também, se estão sendo adotadas medidas para que tal plataforma seja disponibilizada para o nosso país.
Com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo
Twitter exclui Brasil de ferramenta anti-fake news usada nos Estados Unidos
O Twitter não tem previsão de implementar no Brasil uma ferramenta para denunciar a publicação de notícias falsas sobre a pandemia de covid-19 e a vacinação. O recurso está disponível desde agosto para usuários da plataforma nos Estados Unidos, na Coréia do Sul e na Austrália.
A informação foi fornecida ao Brasil de Fato pela assessoria de imprensa do Twitter Brasil. Em nota enviada à reportagem, a plataforma afirma que o recurso segue em fase de testes e que a “ampliação do teste e eventual implementação da ferramenta dependerá dos resultados aferidos”.
A ferramenta que permite denunciar os conteúdos antivacina está habilitada nos três países desde 17 de agosto de 2021. “Estamos avaliando se esta é uma abordagem eficaz, então estamos começando aos poucos”, disse o Twitter, na ocasião.