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6 anos da tragédia em Mariana: MST ocupa Samarco e paralisa atividades da mineradora

Protesto em frente à Samarco
Manifestação do MST em frente a prédio da Samarco.
Foto: Agatha Azevedo

Uma unidade da mineradora Samarco foi alvo de manifestação do MST (Movimento dos Sem-Terra), no dia em que o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), completa 6 anos.

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O desastre matou 19 pessoas, varreu o distrito de Bento Rodrigues e poluiu o Rio Doce, afetando 23 assentamentos do MST.

Os manifestantes ocuparam o canteiro de extração de minério da empresa.

Manifestantes do MST na Samarco
Manifestantes do MST ocupam entrada da Samarco.
Foto: Agatha Azevedo

DCM recebeu da assessoria do movimento a seguinte nota:

Na manhã desta sexta-feira, 5, cerca de 500 trabalhadores e trabalhadoras sem terra, juntamente com o Levante Popular da Juventude e o Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), ocuparam a entrada da Mineradora Samarco, em Mariana, na Região Central, perto da mina de Fazendão, que pertence à Vale.

Com o lema “o lucro não vale a vida”, a ação tem como objetivo denunciar esse modelo de morte da mineração implantado no país, cuja impunidade tem sido a marca diante dos crimes cometidos por empresas como a Samarco, a Vale e BHP no estado de Minas Gerais.

São 6 anos desde o fatídico dia 5 de novembro de 2015, onde nos deparamos com o rompimento da barragem de Fundão, maior crime ambiental da história do Brasil, que ceifou a vida de 19 pessoas e condenou o Rio Doce a lama da nascente à foz.

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