Mulher cis confundida com trans diz que agressão foi “transfobia”: “Grande ódio”

A mulher de 34 anos que foi agredida no restaurante Guaiamum Gigante, no bairro do Parnamirim, na Zona Norte do Recife, afirma que a motivação do crime foi “transfobia”.
“A certeza é que foi transfobia, apesar de eu ser uma mulher cis. Na cabeça dele, eu não era. Na cabeça dele, eu era a pessoa trans, aquela mulher trans que merece apanhar, que merece morrer, que merece ser agredida num espaço público onde está confraternizando”, declarou.
“É inadmissível que um estabelecimento comercial permita que uma agressão dessa aconteça e não preste assistência à vítima no sentido do acolhimento, porque quando você escolta o agressor para fora, a vítima não se sente acolhida, a vítima se sente abandonada. Eu, a pessoa agredida da situação, me senti desassistida, porque a pessoa que precisava estar lá quando a polícia chegou não estava e teve a saída facilitada pela equipe do bar”.
A agressão ocorreu no sábado (23) e, no mesmo dia, a vítima foi à delegacia. O boletim de ocorrência foi registrado como “lesão corporal”, mas a mulher acredita que o crime deveria ser registrado como transfobia.
O caso em questão ganhou visibilidade nas redes sociais após denúncia feita pelo publicitário e amigo da vítima, Hilário Júnior. No início da tarde desta segunda-feira (25), Hilário trouxe novas informações sobre o ocorrido, afirmando ter descoberto a identidade do agressor. Segundo Hilário, o responsável pelas agressões seria Antônio Fellipe Rodrigues Salmento de Sá, que, além de envolvimento neste caso, de acordo com dados do JusBrasil, está envolvido em pelo menos 11 processos.
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