Mulher é morta a facada em frente à filha de 2 anos no DF

(foto: Redes sociais/Reprodução)
Em dois dias, mais uma mulher foi assassinada por motivo de gênero no Distrito Federal.
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A segunda foi Fernanda Landim Almeida, 33 anos. Ela foi esfaqueada pelo companheiro, identificado como Angelo Gabryel, 28, após uma discussão entre os dois. O crime ocorreu na madrugada de terça-feira (8). A cabeleireira, que recebeu um golpe de faca na região do abdômen, não resistiu ao ferimento e morreu no local. A filha do casal, uma menina de 2 anos, presenciou o homicídio. No domingo (5), Leidenaura Moreira, 37, foi morta da mesma maneira.
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Esse caso é acompanhado pela polícia.
Angelo Gabryel tem uma ficha criminal que inclui seis ocorrências por violência doméstica, agressão, injúria e ameaça contra Fernanda. Além da criança de 2 anos, ela deixa dois outros filhos, de relacionamentos anteriores: uma menina de 5 anos e um adolescente de 17. As duas mais novas moravam com a vítima, e o mais velho, com a avó materna. Após o crime, os três ficaram com a mãe de Fernanda. Delegado-chefe da 35ª DP, Laércio Carvalho afirma que a vítima havia entrado com pedidos de medidas protetivas contra o companheiro. A Justiça concedeu duas, uma em 2019, outra no ano passado, após duas ocasiões em que houve desentendimentos entre os dois. No entanto, em 15 de maio, houve revogação do benefício a pedido de Fernanda. Depois disso, o casal se mudou com a filha para uma casa alugada, em Sobradinho 2. Em depoimento à polícia, vizinhos relataram que eram recorrentes brigas e desentendimentos entre os dois.
Confessando o crime, Angelo Gabryel disse que ele e a companheira haviam discutido por motivo de ciúme. Após a briga, ele saiu de casa e voltou por volta das 3h. O agressor pulou um muro de três metros de altura para entrar no lote, segundo a polícia. “O acusado conta que, quando voltou, ela estava com uma faca na mão. Depois de discussão e ameaças, ele tomou o item dela e desferiu o golpe fatal no abdômen (da vítima)”, relatou Laércio Carvalho. “Em seguida, ele gritou ‘Eu feri ela, eu feri ela’”, completou o delegado à frente do caso.
Com informações do Estado de Minas.
