Mulheres suecas estão abandonando trabalho para se dedicar a casa; entenda

Mulheres suecas, especialmente da geração Z, estão optando por deixar o mercado de trabalho e adotar o estilo de vida das chamadas soft girls, focado no bem-estar e na vida doméstica. Vilma Larsson, de 25 anos, é um exemplo dessa tendência. Ela parou de trabalhar para depender financeiramente do namorado e compartilha sua rotina nas redes sociais. “Minha vida é mais tranquila. Não estou sofrendo, nem estressada”, afirma. O fenômeno tem gerado debates na Suécia, país conhecido por suas políticas de igualdade de gênero.

Segundo o levantamento, esse movimento cresce entre jovens de 15 a 24 anos, desafiando o modelo de dupla renda predominante no país. Especialistas apontam que o estilo soft girl reflete o esgotamento com as altas exigências do trabalho e busca maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

A Agência de Igualdade de Gênero da Suécia destaca que as políticas públicas ainda não resolveram a sobrecarga enfrentada por mulheres em casais heterossexuais, que continuam responsáveis pela maior parte das tarefas domésticas e criação dos filhos. “É uma reação às pressões que elas percebem, mas pode ter impactos financeiros significativos no futuro”, alerta a economista Shoka Åhrman.

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