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Museu Nacional inicia reconstrução após incêndio de 2018

Veja o Museu Nacional
Vista aérea do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, nesta sexta (12), quando foi anunciado o começo das obras de reconstrução da instituição incendiada há três anos – Mauro Pimentel/AFP

Mais de três anos depois do incêndio, o Museu Nacional começa a ser reerguido. Palácio bicentenário que foi casa da família imperial e primeira instituição científica do país, porém, por enquanto só verá sua fachada e parte de seu telhado reformados, diz reportagem da Folha de S.Paulo.

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Recuperando o Museu Nacional

Ideia é finalizar essa parte externa até 7 de setembro de 2022, para sediar as comemorações dos 200 anos da independência do Brasil. Mas atrasos no cronograma não foram raros até aqui, com entraves nas licitações e na obtenção de verbas e, principalmente, com a pandemia.

Previsão inicial era iniciar a reforma ainda em 2019, quando a tragédia completou um ano. Depois, especulou-se junho deste ano, o que também não se concretizou. O interior do edifício, que agora já tem um projeto pronto, deve ficar ao menos para 2026.

O imponente palácio na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro, segue cercado por tapumes e envolto por uma gigante cobertura de metal que o protege das chuvas, já que seu telhado e seus dois pavimentos desabaram com as chamas.

Foi dentro dele, com tijolos ainda expostos pelo fogo e estruturas aço ainda retorcidas, que ocorreu nesta sexta (12) a cerimônia de início das reformas. O prefeito Eduardo Paes (PSD) compareceria, mas não foi e enviou seu secretário de Planejamento Urbano, Washington Fajardo.

Principal meta agora é recuperar o acervo perdido no maior museu de história natural e antropológica da América Latina. Estima-se que 85% dos 20 milhões de exemplares que estavam no prédio tenham sido destruídos durante as mais de seis horas do incêndio na noite de 2 de setembro de 2018.

A expectativa é que os pesquisadores consigam recuperar de 20 mil a 50 mil dos itens resgatados nos escombros, que abarcam a maioria das coleções existentes. Entre eles estão peças célebres como o crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo na América do Sul, e o meteorito do Bendegó, o maior já encontrado no país, que ficava na entrada e resistiu às chamas.

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