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Mutações do coronavírus não ameaçam eficácia das vacinas, diz especialistas

Agente de saúde manuseia possível vacina para Covid-19

Do Globo:

A nova variante do Sars-CoV-2 que saiu de controle no Reino Unido é um alerta para o mundo. As vacinas são esperança concreta, mas o coronavírus é um dos maiores inimigos que a Humanidade já enfrentou, e o preço de baixar a guarda e subestimá-lo é doença e morte. O surgimento da linhagem evidencia que, sem ciência, não haverá vitória contra a pandemia, afirma Renato Santana, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Santana estuda características genéticas do coronavírus em circulação no Brasil. Aqui, diz ele, uma outra linhagem se tornou dominante em questão de poucos meses, mais um sinal de que, apesar de as mutações não indicarem uma ameaça às vacinas, a vigilância genética do vírus é parte crucial da estratégia contra a pandemia. (…)

Qual o impacto das mutações para o sucesso da vacinação?

As mutações do coronavírus têm que ser acompanhadas de perto, claro. Se o vírus mudar significativamente, teremos que alterar as vacinas, a exemplo do que ocorre com a gripe. É provável que seja preciso renovar as doses das vacinas, não apenas porque o vírus pode mudar, e sim porque não sabemos por quanto tempo um imunizante vai nos proteger. Nas pessoas que tiveram Covid-19, os anticorpos parecem durar no máximo seis meses.

(…)