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Na Bahia, ACM Neto é o único pré-candidato a não lamentar assassinato de petista

PSDB dá o troco e convida ACM Neto para se filiar ao partido. Foto de ACM Neto com expressão séria.
ACM Neto. Foto: Divulgação

ACM Neto foi o único pré-candidato ao governo da Bahia que não lamentou a morte de Marcelo Arruda ou repudiou o assassinato. Seus quatro adversários, João Roma (PL), Kléber Rosa (PSOL), Jerônimo Rodrigues (PT) e Giovani Damico (PCB) fizeram publicações sobre o assunto.

Ao contrário deles, o pré-candidato do União Brasil só publicou fotos e vídeos em evento em que participou em Salvador (BA) nesta segunda (11). Suas últimas publicações no Twitter, no Facebook e no Instagram são trechos de seu encontro com apoiadores na capital.

Até mesmo o candidato do partido de Jair Bolsonaro, João Roma, lamentou o episódio. Ele afirmou que a política foi feita para “pôr fim às barbáries e trazer o consenso como um marco civilizatório, um caminho para a promoção do bem comum”.

Publicação de João Roma sobre o assassinato. Foto: Reprodução

Kléber, do PSOL, afirmou que o crime foi causado por “violência política” e aponta que a causa do assassinato é a “cultura de ódio” promovida por Bolsonaro. “É um absurdo completo o que aconteceu. Esse crime é mais uma demonstração da urgência de a gente derrotar Bolsonaro, para instituir uma cultura de paz no país”, aponta.

Pelo Twitter, Jerônimo, candidato petista no estado, disse que o ato é fruto de “intolerância” e “violência política”. “A política e as divergências devem ser tratadas com respeito às diferenças. O ódio e a intolerância estão virando cotidiano no nosso país, conduzido por este presidente que, infelizmente, ainda está no poder”, escreveu.

No domingo (10), Giovani Damico, do PCB, afirmou que o caso é “inaceitável” e “mostra como o fascismo segue colocando suas asas de fora”.

Marcelo Arruda foi assassinado a tiros no último sábado (9) em Foz do Iguaçu (PR). Ele comemorava seu aniversário de 50 anos com a temática do PT quando o agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho o matou e gritou “aqui é Bolsonaro”.

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