Na fase final, inquérito sobre rachadinha de Carlos Bolsonaro envolve 30 pessoas

As investigações sobre o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) que manteve funcionários-fantasmas em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio e tomou parte dos salários deles, estão na fase final no Ministério Público do Rio de Janeiro. A investigação foi aberta em 2019.
No primeiro semestre de 2022, o MP-RJ recebeu os dados informados pelos bancos, que seguiram para a análise da perícia. A expectativa é que o resultado saia até janeiro, quando os promotores poderão decidir sobre eventual apresentação de denúncia contra o parlamentar.
Em setembro, promotores responsáveis pelo caso enviaram ao setor de perícias do órgão os quesitos que devem ser respondidos pela área técnica com o objetivo de mostrar o caminho do dinheiro que era sacado pelos servidores do gabinete do filho “Zero Dois” do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo informações publicadas pela coluna Maquiavel da Veja, a possível rachadinha envolve quase trinta pessoas, incluindo Carluxo, familiares e os funcionários de seu gabinete, em um extenso período de tempo.