Na mira do corte de gastos, Previdência militar tem rombo de R$ 49,7 bilhões
Na mira do corte de gastos, as aposentadorias e pensões a militares fazem parte dos principais gastos do Ministério da Defesa e têm um déficit de R$ 49,7 bilhões. Um dos pontos mais polêmicos da Previdência é a concessão do benefício a filhas solteiras de membros das Forças Armadas.
Segundo os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), a União gastou R$ 26,6 bilhões com pensões de servidores das Forças Armadas e seus familiares apenas em 2023. Outros R$ 32,2 bilhões foram gastos com salários de militares inativos, reformados ou na reserva.
O valor total (R$ 58,8 bilhões) é quase o dobro dos R$ 31,8 bilhões registrados por levantamento do TCU (Tribunal de Contas da União), o que indica um crescimento acelerado. Os benefícios são pagos sem contribuição de militares e membros das Forças Armadas alegam que eles são essenciais e fazem parte da manutenção das tropas.
A pensão vitalícia a filhas de militares falecidos é dada a cerca de 148 mil mulheres e somam R$ 9,1 bilhões em gastos. O número de beneficiárias cresceu 9,5% entre 2020 e 2024.
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