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‘Não é hora de afrouxar o isolamento em lugar nenhum do país’, afirma pesquisador gaúcho

Do 4oito:

Estudos como o da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) podem auxiliar na decisão de flexibilizar ou enrijecer as medidas de isolamento social: a pesquisa testou, em uma primeira etapa, 4 mil gaúchos – sintomáticos ou assintomáticos, definidos aleatoriamente – para entender o grau de avanço do coronavírus no Estado.

Assim, o abrandamento do isolamento foi visto com preocupação pelo reitor da UFPel, o epidemiologista Pedro Curi Hallal, que está à frente desta pesquisa da Universidade, cuja metodologia baseou o estudo encomendado pelo ministério da Saúde de e que terá a UFPel como liderança em todo o território nacional.

(…) Na semana passada, saiu o primeiro resultado da pesquisa da UFPel: a indicativa é de que o número de contaminados no Estado é oito vezes maior do que o confirmado e estaria em 5,6 mil pessoas, ao invés dos 700 que estavam confirmados na época.

O que foi estudado no Rio Grande do Sul, apesar de particular do Estado, é análogo à situação em várias regiões do país, inclusive em Santa Catarina. Hallal é enfático ao afirmar de que não é hora para reduzir o isolamento social  em nenhum lugar do país. Por outro lado, Santa Catarina tem comércio aberto nas ruas desde a semana passada e o movimento empresarial e político em Criciúma é para ampliar a abertura a academias, bares, restaurantes e transporte coletivo.

(…)