“Não faltam pacientes nas UTIs que tomaram cloroquina em casa e, mesmo assim, adoeceram gravemente”, diz médica
Do UOL:

Desde o início da pandemia, a médica Viviane Veiga passa os dias acompanhando pacientes graves (só de covid, foram mais de 800) e fazendo ciência. Coordenadora de UTI da BP — a Beneficência Portuguesa de São Paulo — e presidente eleita da Sociedade Paulista de Terapia Intensiva (Sopati), Viviane coordenou um estudo publicado na semana passada no The British Medical Journal (BMJ).
O trabalho foi realizado pela Coalizão Covid Brasil (grupo formado por grandes hospitais privados que fazem pesquisas sobre a doença). Foram incluídos pacientes de nove centros do país. O objetivo foi analisar o efeito da droga tocilizumabe, atualmente usada para artrite, em doentes com covid em estado grave.
(…) “Não faltam pacientes nas UTIs que tomaram cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina ou azitromicina em casa e, mesmo assim, adoeceram gravemente. Não podemos nos levar por ideologia e ceder a esse tipo de pressão. Não prescrever a hidroxicloroquina não é uma decisão vinculada a qualquer questão política. Meu vínculo é com a ciência”.
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