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“Não sou contra o aborto”, diz juíza que não autorizou procedimento para criança estuprada

Juíza tentou se defender

A juíza Joana Ribeiro, que ficou conhecida por ter impedido que uma menina de 11 anos, que foi estuprada, não pudesse realizar um aborto, defendeu a sua decisão. Ela relatou que o procedimento tinha passado do prazo e que não é contra o abordo em qualquer situação.

“Um ponto importante é a coerência de tudo o que eu faço, de defender o direito à privacidade da criança. Não é justo em um momento de crise, para me proteger ou me defender, eu não fazer isso e colocar em evidência questões processuais ou da menina. Então, tem uma questão teórica, tenho artigos e livro onde falo do Marco Legal da Primeira Infância, falo do direito da criança e do adolescente começar desde o nascimento, tem tudo isso”, explicou para o jornal Diário Catarinense.

Na sequência, ela relatou que não é contrária ao procedimento. “Mas, isso não quer dizer que eu sou contra o aborto, só que o aborto passou do prazo. Eu não quero dar detalhes por conta da segurança dessa criança. É muito grave. Então, por coerência, eu prefiro que me acusem de tudo quanto é coisa, mas a menina esteja preservada”, acrescentou.

Ela ainda comentou que prefere suportar sozinha a pressão. “É muita covardia eu querer me defender, eu tenho mil coisas para me defender, mas é muito covarde eu tentar me defender e expor a menina, a mãe da menina, a família. Então eu prefiro aguentar sozinha essa pressão”, concluiu.

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