“Não vejo maldade em cotar o preço”, diz Bolsonaro sobre tentativa de Cid de vender Rolex

O ex-presidente Jair Bolsonaro minimizou a tentativa de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, de vender o relógio Rolex recebido da Arábia Saudita por R$ 300 mil. Ele diz que o episódio é “natural” e que o tenente-coronel tentava “cotar” o valor do item.
“Tudo o que o TCU me pediu foi entregue, inclusive um relógio parecido com aquele. Essa resposta do Cid tem que ver com o advogado dele. Não vejo nenhuma maldade em você cotar o preço de alguma coisa, é natural”, afirmou Bolsonaro.
A declaração ocorreu em conversa com jornalistas, nesta segunda (7), após almoço com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele ainda se manifestou sobre o depoimento que Carla Zambelli (PL-SP) prestaria à Polícia Federal e disse “não ter nada contra” ela.
“Eu estive com ela antes das eleições ano passado. Depois disso nunca mais estive com ela. Nem atendi telefonema dela. Ela queria falar comigo um tempo atrás, nem respondi. Vamos ver o que acontece disso com esse hacker, que tô conhecendo melhor agora”, prosseguiu o ex-presidente.
Como que é?
Ele devolveu para o TCU um relógio ATÉ PARECIDO com aquele?
E não vê maldade em cotar um preço informando que era o preço sem certificado? E não o preço da peça normal? pic.twitter.com/XIHj1YFqCR— Diego Feijó de Abreu (@diegodeabreu) August 8, 2023