“Não vou bater boca com a Justiça”, diz prefeito alvo da PF por fraude em cartão de vacina

Washington Reis, secretário de Transporte do Estado, comentou sobre a operação da Polícia Federal (PF) que ocorreu na manhã desta quinta-feira (4). Ele afirmou que os agentes apreenderam papéis e objetos pessoais, mas nada relacionado à vacinação ou ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Reis é investigado por um suposto esquema de fraude de cartões de vacina contra a Covid-19 durante sua gestão como prefeito, que teria beneficiado o ex-presidente.
“Foi um mandado do Supremo Tribunal Federal do Alexandre de Moraes, querendo saber de cartão de vacina do Bolsonaro. Reviraram a casa de cabeça para baixo, não tenho nada a esconder. Moro aqui há 57 anos, eles podem vir 600 vezes. O que acho engraçado é que é sempre em época de eleição. Estou há dois anos esperando, não aparece nada. Mas vida que segue. Levaram papel, mas de vacina zero. Não vou julgar e bater boca com Justiça. Vacinamos todo mundo, nunca guardamos ou escondemos vacina. Estamos sendo vítimas, mas não vou falar covardia porque não sou frouxo”, afirmou Washington Reis após a PF deixar sua residência.
A operação faz parte da segunda fase da Operação Venire, enquanto Bolsonaro e seus aliados foram alvos da primeira etapa. A PF investiga novos beneficiários do esquema de inserção de dados falsos nas cadernetas de vacinação de Bolsonaro, Cid e da família Reis. Na época, Washington Reis era prefeito de Duque de Caxias, onde os registros fraudulentos eram feitos pelo então secretário municipal de governo, João Carlos de Sousa Brecha, nomeado por Reis.
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